Desce, Bianca, desce
Afunda teu pé na lama
Beija a terra que te ama
Salta as pocinhas, Bianca
Brinca de chuva na relva
Brinca de relva nos sonhos
Sê jovem, Bianca, e brinca
Sê moleque de um pé só
Pula as estradas, Bianca
Amarra a saia da avó
Ri um riso bem feio
Escancarando alegria
Queima o chão
Risca a fazenda
Canta a beleza, Bianca
Canta o amor que não tem nome
E grita os nomes de deus
Molha os cabelos na chuva
A chuva que te destrói
Sê pedacinhos, Bianca
Porque ser inteira dói.
domingo, 5 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário